Alagoinhas começará 2025 pagando mais a prefeito, vice, secretários municipais e vereadores

Por Caio Pimenta - Pois é minha gente, sabe aqueles discursos de necessidade de austeridade para 2025, dificuldade orçamentária, peso dos empréstimos nas contas da prefeitura de Alagoinhas... Essas coisas todas propaladas tanto por GOVERNISTAS, como por "OPOSICIONISTAS"( Se é que alguém acredita realmente que existe oposição nessa cidade)? 

Isso só deve valer mesmo para investimentos em saúde, educação, infraestrutura e manutenção da cidade, porque para os "chefes" do executivo e do legislativo o ano de 2025 será bem farto.

Duas leis aprovadas pela Câmara Municipal e sancionada pelo prefeito Joaquim Neto nesta última semana garantiram aos detentores de mandato da próxima gestão(tanto no executivo, quanto do legislativo) um farto aumento em seus subsídios, leia-se salários. 

A partir de 1 de janeiro de 2025, que é logo ali, vereadores passarão a receber R$ 17.350,00 por mês, fora verba de gabinete, gasolina, carro e outras benesses entregues aos políticos e renegadas ao povo.

Já no executivo, o prefeito passará a receber R$ 29.500,00 e o vice e os secretários municipais R$ 20.500,00,  fora também as regalias impostas aos referidos cargos.

Para o trabalhador comum, restará a partir de 1 de janeiro um salário mínimo no valor de R$ 1518,00. 

É válido destacar que de acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas no Brasil deveria estar em R$ 6.769,87!

Cabe obviamente ao cidadão alagoinhense refletir sobre o custo benefício de nossos governantes e se há justiça nessa diferença salarial.

Mas confesso que toda essa situação me faz lembrar de um dos sermões de Jesus Cristo e que está presente na bíblia sagrada "É mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha, do que um rico entrar no Reino de DEUS".

Na minha humilde opinião, carece aos políticos da cidade consultarem as escrituras sagradas, antes de suas deliberações.

Por Caio Pimenta para o site News Infoco